domingo, 30 de novembro de 2008

Prova de ingresso na Assembleia da República

Reunião Plenária de quinta-feira, dia 4 de Dezembro.
Inicia-se às 15:00h com Declarações Políticas seguindo-se um Debate de Urgência e a discussão de diversas Iniciativas e Petições entre as quais a "Carta contra a prova de avaliação de conhecimentos e competências para ingresso na carreira docente".
No mesmo dia realiza-se uma vigília de 48 horas junto do Ministério da Educação. Esta será mais uma oportunidade para nos manifestarmos contra a política educativa deste governo.

Mais informações em:

http://www.parlamento.pt/Paginas/RP20081204.aspx


domingo, 23 de novembro de 2008

Novidades sobre a prova de ingresso

Jorge Pedreira, secretário de estado adjunto, disse, na reunião de negociação (?) sobre a nova proposta de concurso, que, para este próximo concurso, não será exigida a prova de ingresso. Justificou pelo facto de estarem a ser elaboradas, e não serem terminadas a tempo.

Questionado sobre quem as estaria a elaborar, não foi claro, apenas dizendo que a prova comum estaria a ser elaborada por uma "entidade internacional de conhecido renome", não dizendo qual...Quanto à prova científica, é elaborada pelos politécnicos e pelas U's.

O ME continua a ceder, logo, nós temos de continuar a pressionar até esta prova desaparecer.

in Movimento Democracia

domingo, 16 de novembro de 2008

Info SPRC

PRÓXIMAS ACÇÕES COM O ENVOLVIMENTO DE PROFESSORES DA REGIÃO CENTRO

21 DE NOVEMBRO – MANIFESTAÇÃO NACIONAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
>> INSCREVE-TE<<
- indicar nome, escola (ou se está desempregado/a) e telefone para contacto -

26 DE NOVEMBRO EM TODAS AS CAPITAIS DE DISTRITO
>>NA GUARDA É NO GOVERNO CIVIL ÀS 18H00<<

Pela suspensão da avaliação do desempenho. Por estabilidade de emprego. Por salários justos.Contra o ECD do ME e todos os constrangimentos artificiais à progressão na carreira. Por carreiras valorizadoras. Contra a fractura na carreira.

Contra a prova de ingresso.

Recentemente, na cidade da Guarda, professores contratados naquele distrito compareceram a uma iniciativa organizada pelo SPRC e por um núcleo de professores que vivem o drama de uma enorme instabilidade laboral. Estão contra a Prova de Ingresso na profissão. Rejeitam ser tratados como se não fossem qualificados para o exercício de funções docentes. Sabem que esta prova servirá para manipular os dados de desemprego de quadros licenciados do país.

REJEITAM, TAL COMO A FENPROF E O SPRC, QUE O GOVERNO PROSSIGA COM ESTA MEDIDA. RESPONDERAM AO APELO E DEFENDEM O PROSSEGUIMENTO DE MAIS ACÇÕES DE LUTA E DE DENÚNCIA.

Consulta aqui: http://www.sprc.pt/default.aspx?id_pagina=595

O Departamento de Informação e Comunicação

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Proposta de alteração do regime de concursos

A segunda proposta (de 11 de Novembro) do Ministério da Educação para o Decreto-Lei que regulamenta os concursos pouco ou nada trouxe de novo.

O ME insiste em manter a dita bolsa de recrutamento que comprovadamente vai tornar mais obscuro o processo de recrutamento, visto que “a colocação referida neste artigo não está sujeita a publicação de listas.” (ponto 13 do Artigo 58º). Esta bolsa irá criar ainda inúmeras injustiças visto que o candidato poderá ser colocado numa das suas últimas preferências e, no minuto imediatamente seguinte, poderá surgir um horário mais favorável que poderá ser ocupado por um candidato com graduação inferior à do candidato colocado no minuto anterior (ver pontos n.º 2, 3, 4 e 5 do Artigo 58º).

A graduação dos candidatos continua a estar sujeita à avaliação de desempenho, o que criará ainda mais injustiças, quer seja por existirem cotas no processo de avaliação, quer seja pelo facto de a avaliação deste modelo ser injusta e inadequado. (ver Artigo 14º)

O ME insiste em aplicar a prova de ingresso no ano escolar corrente. Desta vez reduzem a prova a uma única componente geral. Como o tempo começa a escassear, e na impossibilidade de elaboram uma componente específica para cada grupo de recrutamento, insistem em manter a dita prova, contra todas as regras de bom senso, aplicando-a apressadamente, mesmo que a mesma crie inúmeros constrangimentos candidatos que a ela têm que se sujeitar, muitos deles professores contratados que se encontram a leccionar e que também têm que realizar as exigentes tarefas inerentes à sua própria avaliação de desempenho.

As nossa propostas:

1º Manter a contratação cíclica até ao final do ano lectivo.

2º Abolir a avaliação de desempenho como factor na graduação profissional dos candidatos.

3º Suspender de imediato a realização da prova de ingresso e efectuar diligências no sentido de revogar a existência da mesma.

No sentido de dar força a estas exigências sugerimos a todos os professores em geral e aos professores contratados em particular, que manifestem a sua indignação contra a proposta do ME nas manifestações que se avizinham. Levem t-shirts alusivas, levem faixas, façam queimas de cópias do vosso diploma, gritem, sensibilizem os colegas para o problema, divulguem… não fiquem é parados à espera que os problemas se resolvam por si só. A nossa contestação não se pode restringir apenas à da avaliação de desempenho docente.

Acções de protesto marcadas:

  • 15 de Novembro - Manifestação (Movimentos)
  • 25 de Novembro - Norte
  • 26 de Novembro - Centro
  • 27 de Novembro - Grande Lisboa
  • 28 de Novembro - Sul
  • 19 de Janeiro (?) - Greve

Conjunto de professores contratados a leccionar no distrito da Guarda

www.professoresasfixiados.blogspot.com

domingo, 9 de novembro de 2008

Professores contratados na Manif Nacional de 8 de Novembro

Professores contratados também marcaram passo na manifestação nacional de 8 de Novembro.
Lutam por uma avaliação de desempenho que promova a qualidade do ensino, manifestam-se contra a proposta do diploma para os concursos, por esta criar sérias injustiças, querem um ECD que dignifique a profissão de TODOS os professores. Como não podia deixar de acontecer, os professores contratados exigiram ainda a imediata suspensão e posterior revogação da vergonhosa prova de ingresso na carreira docente.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Greve às aulas contra o estatuto do aluno


No dia 7 de Novembro de 2008, às primeiras horas da manhã, os alunos da Escola Básica 2,3/S de Mêda, distrito da Guarda, fizeram greve às aulas. O motivo alegado foi a imposição de um estatuto do aluno, por parte do Ministério da Educação, que obriga os respectivos discentes a realizar um exame caso estes atinjam um determinado número de faltas, independentemente de estas serem ou não justificadas.
A greve teve uma adesão total, visto que nenhuma aula foi leccionada ao longo de todo o dia. Além da greve, os alunos realizaram uma manifestação em frente à respectiva escola.

O filme da contestação pode ser visto em:

http://www.youtube.com/watch?v=B9jIGMFDfMc

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Manif contra a prova de ingresso

Ontem (5 de Novembro) realizou-se a concentração de professores contra a prova de ingresso em frente ao Governo Civil da Guarda. Perante vários órgãos da comunicação social estiveram presentes cerca de 40 professores, que se manifestaram contra a referida prova. Do programa da manifestação constou a queima do diploma dos professores presentes, bem como a entrega de um manifesto (aprovado por unanimidade) à Governadora Civil.

Os professores e educadores que estiveram presentes junto do Governo Civil da Guarda manifestaram-se contra a chamada “prova de ingresso” forçada pelo Ministério da Educação no diploma do Estatuto de Carreira (ECD) que impôs aos docentes portugueses em Janeiro de 2007, porque essa medida do ECD do ME:

a) desvaloriza a formação dos professores, bem como as instituições que a fazem e os seus docentes;

b) ignora de forma injusta o percurso de formação dos professores e educadores e até, em muitos casos, a experiência acumulada de diversos anos de serviço docente;

c) conflitua ainda com a própria avaliação de desempenho de que os docentes contratados não se encontram isentos;

d) cria mais uma pesada exigência sobre os docentes contratados, a par de todas as outras inerentes às funções que exercem e à sobrecarga a que o ME conduziu os professores em geral, ao mesmo tempo que faz crescer a instabilidade e a precariedade em que o trabalho docente é feito;

Às razões enumeradas para a oposição a tal medida, acrescem outras como:

a) ser exigida, para a aprovação na “prova”, a despropositada classificação mínima de catorze valores em cada uma das suas componentes;

b) estar condicionada a sua realização ao regime de chamada única, previsão incompatível com a salvaguarda de direitos de quem o ME quer submeter à prova;

c) apresentar critérios de dispensa da realização da prova incoerentes e, portanto, dificilmente defensáveis.

Não obstante o esforço de ocultação que o Governo e a bancada da maioria parlamentar que o apoia têm feito, os professores presentes nesta acção denunciam, com veemência, um dos propósitos maiores da imposição desta medida: disfarçar os incómodos e inaceitáveis números do desemprego docente em Portugal.

Manifestando-se contra a “prova de ingresso”, os professores e educadores presentes na concentração promovida pelo Sindicato dos Professores da Região Centro/FENPROF, na Guarda, exigiram:

1. O cancelamento imediato da realização da prova no decurso do presente ano lectivo, decisão que deverá decorrer já da reunião que a sr.ª ministra da Educação deixou prevista para a discussão desta matéria.

2. A revogação do Decreto-Regulamentar n.º 3/2008, de 21 de Janeiro, bem como a alteração da redacção dos artigos 2º e 22º do ECD, em coerência com aquela revogação.

No sentido de dar força a estas exigências, os professores e educadores presentes decidem:

1. Participar e mobilizar para a participação na Manifestação Nacional dos Professores de dia 8 de Novembro, em Lisboa.

2. Contribuir para a organização de iniciativas de carácter regional, junto dos respectivos governos civis ou direcções regionais de educação, que se constituam como formas privilegiadas de envolvimento dos docentes ameaçados pela “prova de ingresso” e como modo de dar a conhecer à opinião pública as justas razões do seu protesto.

sábado, 1 de novembro de 2008

5 de Novembro- momento marcante de luta

A contestação do próximo dia 5 de Novembro já é considerada pelo Jornal de Notícias como um "momento marcante" da luta dos professores.