terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Poupar e propagandear à custa dos contratados

Actual situação do Ministério da Educação inclui 114 970 quadros. Em 2006 eram 135 mil. Sindicatos dizem que Governo compensa com contratados.
Em apenas três anos, os quadros do Ministério da Educação perderam 20 mil professores, sobretudo através de reformas e aposentações, que não foram compensadas por novas entradas.

In: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1452133

O que mais me faz saltar a tampa, mas isso já aconteceu logo que saíram as colocações, é a poupança de dinheiro que o Estado está a fazer à conta dos professores. Realmente, foi um esquema bem montado: criam-se quadros de agrupamento, logo, todos têm vinculação num agrupamento (com consequente extinção dos QZP); na altura dos concursos, apesar de ter sido apenas mudanças de colocações, visto que 99% dos "colocados" já tinham vínculo ao estado, puderam dizer, com a complacência dos órgãos de comunicação social, que foi colocado um número histórico de professores; por fim, uma percentagem de professores de QZP que não conseguiram essa famigerada colocação, foram também colocados numa escola, mas por 4 anos. No meio disto tudo, todos aqueles contratados que teriam lugar nos QZP, com a extinção deste, continuaram contratados, e continuarão, por muitos e bons anos.
Ou seja, nestes últimos 3 anos aposentaram-se mais de 10000 professores, e abriram 300 vagas. Contas por alto, deveria haver, grosso modo, mais 9700 entradas que não existiram. Mais uma vez, contas por alto, a diferença entre o que ganha um contratado e um vinculado nos escalões mais baixos é perto de 200 euros, logo, 1.940.000€ de poupança todos os meses. Isto contas muito por alto.

Por: http://www.candidatoaprofessor.blogspot.com/ corroborado por www.professoresasfixiados.blogspot.com

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Contratados e Desempregados? A vossa intervenção é necessária

Contratados e Desempregados? A vossa intervenção é necessária


Preenchimento de um postal de Boas Festas a enviar ao Ministério da Educação relembrando as reivindicações dos contratados...

Downloads
» Descarregue Postal de Natal da Comissão de Contratados e Desempregados
http://www.spgl.pt/artigo.aspx?sid=a2b8f165-5e3f-40aa-a037-409982b777c2&cntx=KhIQmoQETgATEPK%2FIP3wflAV5w7KyYSoLc41tUXyhixJMoHvoKZapThzFBhKLoPk

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A FENPROF discorda ainda da manutenção da prova de ingresso na profissão. Não há justificações aceitáveis para a sua existência....
Na reunião da próxima quarta-feira, 2 de Dezembro, o ME esclarecerá estas dúvidas que serão importantes para uma posição final da FENPROF, sendo certo que os dois aspectos antes enunciados - progressão dependente de vagas ou quotas e prova de ingresso - serão obstáculos fortíssimos a um possível consenso.


Fonte: www.fenprof.pt


É necessário que os interessados estejam informados e participem nas acções de luta dos professores.
É inaceitável que que se alheiem completamente dos assuntos relativos à prova (e não só) e depois venham dizer que os sindicatos não fazem nada.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Calendário negocial e a prova de ingresso

O Ministério da Educação divulgou a proposta do calendário negocial proposta de calendário negocial para revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD).
Calendário negocial:
reuniões agendadas (sempre às 15horas)

Dia 25/11 - Estrutura da Carreira Docente
Dia 2/12 - Estrutura da Carreira Docente
Dia 9/12 - Avaliação do Desempenho Docente
Dia 16/12 - Avaliação do Desempenho Docente
Dia 23/12 - Transição entre Modelos
Dia 30/12 - Transição entre Modelos e Conclusão

A questão relativa à prova de ingresso não se encontra contemplada pelo Ministério nesta proposta. A prova de ingresso destina-se a uma grande parte dos professores contratados e recém-licenciados sendo eles os mais precários e fragilizados. Será que o ME tem a intenção de deixar esta questão de fora da negociação!
Dado que o calendário ainda não é definitivo, estou convencido que se trata apenas de um esquecimento do ME e que este integrará brevemente a questão da prova de ingresso nas rondas negociais que se avizinham, dado que a mesma é parte integrante do ECD e de certa forma da Estrutura da Carreira Docente.

sábado, 31 de outubro de 2009

E agora, e a Prova de Ingresso

Por Visiense in: http://candidatoaprofessor.blogspot.com/

Eu sei que quando se fala da revisão do Estatuto da Carreira Docente, fala-se de muita coisa, mas por enquanto tem-se limitado à avaliação e à divisão da carreira em duas categorias. Eu sei que a prova de ingresso não é assunto importante para a grande maioria dos professores, mas continua a ser extremamente importante para os mais frágeis, que são os contratados mais novos. Seria bom que não fosse esquecido, tendo em conta que é algo que já está regulamentado, regulamento esse que já foi alterado no sentido de tentar calar algumas vozes, mas em que essas alterações foram poucas ou nulas.
Apenas peço que este assunto não seja esquecido por sindicatos, e já agora, pelos vários partidos da oposição, que relembro, se comprometeram em comissão de educação tentar resolver esta situação.

sábado, 17 de outubro de 2009

A prova de ingresso e o desemprego pela certa

Entre outros aspectos relativos à republicação da regulamentação da prova de ingresso, parece pertinente fazer uma reflexão sobre o significado do artigo que seguidamente se transcreve:

Decreto Regulamentar n.º 27/2009 de 6 de Outubro - Republicação do Decreto Regulamentar n.º 3/2008, de 21 de Janeiro (Prova de ingresso)

Artº 2 – Âmbito pessoal - A prova destina -se a quem, sendo detentor de uma qualificação profissional para a docência e não tendo ingressado na carreira docente, pretenda candidatar-se ao exercício de funções docentes nos concursos de selecção e recrutamento de pessoal docente da educação pré -escolar e dos ensinos básico e secundário, num dos grupos de recrutamento previstos no Decreto -Lei n.º 27/2006, de 10 de Fevereiro, no âmbito dos agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas do ensino não superior na dependência do Ministério da Educação.


O que acham que isto significa?
Provavelmente… aqueles que “não tendo ingressado na carreira” (contratados e desempregados) e pretendam candidatar-se ao exercício de funções docentes, têm que obrigatoriamente obter aprovação na dita prova.
Ou seja, sem aprovação apenas terás à tua espera o Instituto do Emprego….

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Publicado o Decreto Regulamentar n.º 27-2009 (Prova de Ingresso)!

Foi publicado hoje em DR o Decreto Regulamentar n.º 27-2009 - Prova de avaliação de conhecimentos e competências.

Ver também:

Sala dos professores: http://www.saladosprofessores.com/index.php?option=com_smf&Itemid=62&topic=8447.msg150243&boardseen=1#new

Decreto-Regulamentar: http://dre.pt/pdf1sdip/2009/10/19300/0730107306.pdf

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Aprovadas as alterações (de cosmética) à prova de ingresso

Para além das ditas alterações ao ECD, também foi aprovada a revisão do diploma que regulamenta a prova de ingresso.


8. Decreto-Lei que procede à nona alteração do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de Abril, altera o Decreto-Lei n.º 20/2006, de 31 de Janeiro, e altera o Decreto-Lei n.º 104/2008, de 24 de Junho

Este Decreto-Lei procede à revisão de alguns aspecto, de alguns aspectos do Estatuto de Carreira Docente, com o objectivo de melhorar as condições de trabalho e de organização das escolas e facultar melhores condições de progressão e promoção a todos os docentes, sem sacrificar o rigor e a exigência necessários para o ingresso na profissão e o desenvolvimento da carreira.

Assim, o diploma mantém a exigência da prestação de uma prova de avaliação de competências e conhecimentos para o ingresso na profissão. Introduz-se, porém, uma maior flexibilidade nos normativos que regulam a realização da prova, incluindo um maior reconhecimento da experiência lectiva, desde que positivamente avaliada, para efeitos da dispensa da prestação da prova.


In: http://www.portugal.gov.pt/pt/GC17/Governo/ConselhoMinistros/ComunicadosCM/Pages/20090805.aspx

terça-feira, 9 de junho de 2009

Nova proposta para a prova de ingresso

O Me apresentou as suas propostas para a regulamentação da prova de ingresso. Após uma leitura das mesmas destaca-se o seguinte:

a) A aprovação na prova constitui requisito indispensável para o exercício da função docente independentemente do tipo de contrato e/ou concurso a que o docente se pretenda candidatar. (ver de proposta alteração do ECD, art. 2º e ponto 7 do art. 22º; proposta de regulamentação da prova, art. 2º).
Comentário: Quem não passar na prova não pode concorrer a nenhum tipo de concurso, fica obrigatoriamente desempregado…. mas como não passou na prova, não será um professor desempregado, para efeitos estatísticos será sim um outro tipo de desempregado.
Como em tempos a nossa ilustre ministra afirmou, os professores contratados não são professores, mas apenas “candidatos a professores”. É um estímulo excelente para os contratados, sabermos que realizamos exactamente as mesmas funções que os colegas do quadro, mas que não somos professores em lado nenhum… ao que parece agora nem se quer para efeitos estatísticos.

b) A componente comum da prova realiza-se numa só chamada (ver art. 4º, proposta de regulamentação)
Comentário: Ou seja, se o candidato estiver doente, tiver que cumprir uma obrigação judicial, entre outros…. paciência, azar, que não estivesse doente, que não estivesse no lugar errado à hora errada… no ano seguinte haverá mais chamadas.

c) Estão dispensados da realização da primeira prova que se realizar, os candidatos que, na data da realização da primeira prova, cumpram cumulativamente os seguintes requisitos: tenham 4 anos de serviço; 2 tenham sido prestados nos 4 anos anteriores à prova; avaliação de desempenho de pelo menos “Bom”. (art.º 20º da proposta de regulamentação
Comentário: Globalmente apenas se altera o requisito mínimo de tempo de serviço de completo de 5 para 4 anos.

d) É também dispensado quem tenha tido menção qualitativa igual ou superior a «Muito Bom», desde que em data anterior à da realização da primeira prova. (artº 20º da proposta de regulamentação).
Comentário: Esta é no mínimo surpreendente e até me parece ser ilegal tendo em consideração que existem cotas de acesso à menção em causa, o que irá provocar enormes injustiças a quem estiver na escola “errada”.
A avaliação deste ano está a aproximar-se do fim e pretende-se introduzir agora uma nova consequência não prevista no ECD nem em lado nenhum. Aliás, quem não solicitou aulas observadas, perante este novo facto, já não o poderá fazer, mesmo que eventualmente concorde com o modelo de avaliação imposto e mesmo que concorde com os motivos da dispensa da prova…. mais uma vez azar do candidato…. além de professor, parece que agora temos que ter aptidões para sermos também videntes, bruxos, astrólogos ou algo parecido…

e) A componente comum da prova é realizada na modalidade de prova escrita, e pode comportar itens de resposta fechada.
A apreciação da componente comum da prova pode ser efectuada por meio de uma chave de correcção automática.
Comentário: Poderá ser tipo euromilhões. Que visão redutora da actividade docente… como se fosse possível seleccionar os bons professores através deste sistema.

f) A prova tem periodicidade anual.
g) A não aprovação na prova não impede os candidatos de a realizarem nos anos subsequentes.


Por: www.professoresasfixiados.blogspot.com

Alteração ECD:
http://www.sprc.pt/upload/File/PDF/Propostas/projecto.pdf

Alteração da regulamentação da prova:
http://www.sprc.pt/upload/File/PDF/Propostas/projecto(2).pdf

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Proposta do ME (só para inglês ver) - Prova de ingresso e estrutura da carreira

1. Ingresso na Carreira Docente
1.1. Prova de Ingresso
- Realização de uma prova de ingresso para os candidatos ao exercício da função docente que garanta que todos os candidatos a esse exercício cumprem, para além de todos as dúvidas, os respectivos requisitos.
- Prova geral obrigatória, comum a todos os candidatos, com o propósito de verificar a sua capacidade para mobilizar o raciocínio crítico e a capacidade resolver problemas, bem como a sua preparação para resolver problemas em domínios não disciplinares.
- A prova comporta itens de resposta múltipla (com apenas uma resposta correcta) e com a possibilidade de a classificação se efectuar por meio de uma chave de correcção automática.
- A elaboração da prova será da responsabilidade do Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) que poderá para o efeito estabelecer formas de colaboração com entidades com reconhecimento internacional no domínio da avaliação.
- A classificação das provas expressar-se-á pelas menções de Aprovado e Não Aprovado e a não aprovação não invalida a possibilidade de candidatura à sua realização em anos subsequentes
- A Submissão à prova constitui um requisito indispensável para aceder ao exercício profissional da função docente excepto aquando do primeiro ano de aplicação, para docentes que contem pelo menos quatro anos de serviço, com classificação mínima de Bom na avaliação de desempenho, dois dos quais nos últimos quatro anos.

Mais informações em: http://www.min-edu.pt/np3content/?newsId=3454&fileName=propostas.pdf

Mais uma proposta para "inglês ver", dado que tanto no acesso como na estruturação da carreira, o ME mantém os seus princípios economicistas bem como a sua intenção de ludibriar descaradamente as estatísticas do desemprego docente, deixando assim para último plano a real melhoria da educação.

domingo, 19 de abril de 2009

A realidade dos colegas contratados

Não me agrada minimamente escrever este tipo de posts, no entanto, tenho de o escrever por uma questão de consciência. Existem alguns colegas contratados que pensam que devido à grande mobilidade que este concurso (supostamente) vai ter, tem grandes hipóteses de entrar em quadro. Recomendo que não pensem assim, pois as probabilidades de levarem com um «balde de água fria» são extremamente elevadas. Este concurso de docentes é bastante diferente dos anteriores. E eu passo a explicar o porquê.

1.º As vagas de Quadro de Zona Pedagógica terminaram. Por regra, era por aqui que muitos colegas entravam em quadros. Ao eliminarem estas vagas, o Ministério da Educação, reduziu substancialmente o «bolo» de vagas. Um «golpe» de raiz economicista, que terá um forte impacto nas colocações e na manutenção da precariedade dos colegas contratados.

2.º As vagas de Quadro de Agrupamento (e de Escola não agrupada) são as únicas vagas colocadas a concurso, e na esmagadora maioria dos casos não servem sequer para assegurar 60% de «conversões» de colegas QZP em QA ou QEna. Se as vagas para este concurso, não são suficientes para os colegas QZP, quanto mais para os colegas contratados.

3.º Ao contrário de outros concursos, de 100% de vagas libertadas pelos colegas que entretanto se reformaram, nem 20% terão sido reconvertidas para este concurso.

4.º Em algumas escolas, onde existem 2 ou 3 colegas QZP (para além dos QE residentes) e mais uns quantos contratados, não abriram vagas de QA ou QEna, chegando mesmo a surgirem vagas negativas nestas escolas. Pelo que sei, alguns destes horários vão-se manter, mas não foram consideradas nas vagas para o concurso.

5.º Vão surgir imensas vagas, na próxima fase concursal, mas essas não servem para novas «entradas» em quadro. Vai ser aqui, que a real mobilidade se vai registar.

Para além do que já acima referi, e para piorar o cenário para os colegas contratados, sei que muitos colegas QZP, restringiram bastante o seu concurso, concorrendo apenas a mais um ou dois QZP´s. E se o fizeram, é porque leram a legislação, e sabem que na próxima fase do concurso, terão fortes hipóteses de conseguir uma colocação (ao abrigo do DACL) próximo de casa. Concorrem «à frente» dos colegas contratados, e com sorte ficarão em «casa». Isto significa, que a maioria dos colegas contratados que ficavam actualmente com um bom horário, perto da sua residência, irão ficar bem mais longe.

Perdoem-me esta chamada de atenção, mas alguém tinha de a fazer. Existem mais alguns elementos relevantes para a situação que acabei de expôr, mas creio que o que coloquei já é suficiente para vocês compreenderem a ideia geral.

Por Ricardo M. In: http://profslusos.blogspot.com/2009/04/realidade-dos-colegas-contratados.html

segunda-feira, 23 de março de 2009

Manifestação de 28 de Março



Os professores encontram-se a lutar contra a orientação do Governo/Ministério da Educação, luta contra o seu errado rumo político. É por isto, e com especial atenção aos problemas dos jovens, que os professores vão participar na MANIFESTAÇÃO de 28 de Março, no DIA NACIONAL DA JUVENTUDE.

segunda-feira, 16 de março de 2009

M.Lurdes Rodrigues / Prova Ingresso

Há algum atraso na implantação da prova de ingresso na carreira?


Não. Quando iniciámos as negociações com os sindicatos com vista à alteração do Estatuto, começámos pela prova de ingresso e estamos a varrer vários aspectos. No caso da prova de ingresso, o que está no Estatuto é a sua obrigatoriedade para todos os professores com menos de seis anos de experiência. Isto é evidentemente negociável porque quando isto foi decidido não tínhamos processo de avaliação. Articulando agora estes dois instrumentos (prova de ingresso e avaliação), é possível dispensar de prova de ingresso todos os professores que, mesmo com um período de experiência menor, tenham sido submetidos a um processo de avaliação na escola onde trabalharam.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1170558

COMENTÁRIO
E porque não eliminar a prova de ingresso, tendo em consideração que todos os professores, incluindo os actuais contratados bem como aqueles que actualmente se encontram a terminar os seus cursos e que eventualmente venham a conseguir um contrato de trabalho no ensino (ver nota), terão que estar submetidos a um processo de avaliação de desempenho? De momento, uma infeliz avaliação imposta pela própria Sr.ª Ministra.

Nota: o que hoje em dia só é possível em condições extremamente precárias. Basta vermos o número de vagas que foram lançadas nos concursos 2009 para ingresso nos quadros. Simplesmente não existem vagas para o concurso externo. Nem se justificará fazer a prova de ingresso, mesmo que eventualmente esta venha a ser realizada. Afinal de contas as vagas não são suficientes para os professores do QZP, quanto mais para aqueles que pretendem ingressar nos quadros.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Prova de ingresso - situação das negociações

O ME chegou à mesa das negociações insistindo com a sua prova de ingresso e dizendo não ser possível fingir que não há problemas com a formação inicial de professores…

Para o ME, as “actuais circunstâncias” – entenda-se: a desconfiança no trabalho das instituições de ensino superior – obrigá-lo-iam a obstinar-se na sujeição de milhares de jovens a uma espécie de praxe que, perante as dificuldades de concretização, vai tendo geometria variável. Já não é vital a demonstração de competências no domínio da língua portuguesa que tanta demagogia suscitou entre os defensores do governo. Até a comprovação de conhecimentos na área do grupo de recrutamento já pode ser dispensada. Afinal, as duas ou três componentes da prova podem dar lugar a uma coisa… tipo exame de código.

O ME admite ainda a fragilidade das regras que definiu para a dispensa da realização da prova, mas condiciona a alteração das mesmas à aceitação de um acordo por parte dos sindicatos…. CHANTAGEM.

Por: João Louceiro, in: Jornal da Fenprof de Fevereiro


Questões como: prova de ingresso, contratação de escola, AECs, ensino especial, concursos, ECD, eventual assunção de competências no recrutamento de professores por parte das autarquias, entre outros, poderiam justificar uma eventual reunião a nível nacional destinada a professores contratados e a finalistas dos cursos superiores de educação.
Por: www.professoresasfixiados.blogspot.com

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Futuros professores criticam prova de ingresso e avaliação

A principal preocupação dos aspirantes a professores é conseguir um lugar no sistema de ensino.
Os candidatos olham o futuro com apreensão e criticam o estatuto da carreira.

In: http://rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=386719&tema=27/&pagina=&palavra=&ver=1

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Número de professores desempregados caiu quase 60%

In: http://jn.sapo.pt/paginainicial/Nacional/interior.aspx?content_id=1125849



"Alargámos enormemente aquilo que são as oportunidades de ensino e aprendizagem, através das várias reformas que implementámos. Foi necessário recrutar professores e é isso que permite verificar que hoje temos menos de metade do desemprego docente que tínhamos em 2005", congratulou-se o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, lembrando ainda o aumento do número de alunos.



É bem possível que o número de professores desempregados (inscritos no centro de emprego) tenha caído quase 60%, resta agora saber quais as verdadeiras causam desse decréscimo.

Quantos professores é que se encontram a trabalhar nas actividades de enriquecimento curricular (AECs) a ganhar menos de 500 euros, trabalhando apenas 10 meses por ano, em muitos casos sem subsídio de férias e de Natal?

Dos professores que ganham mais de 500 euros a trabalhar nas AECs, quantos são aqueles que foram seleccionados de acordo com um processo de recrutamento justo e sem recurso às ditas "cunhas"?

Quantos professores é que desistiram do ensino, e deixaram de estar inscritos no centro de emprego, para trabalhar em áreas que nada tem a ver com as suas qualificações profissionais?




"Este ano temos a oportunidade de dar um grande impulso a essa renovação com um concurso de professores válido para quatro anos, que vai permitir recrutar novos professores. Muitos dos contratados passarão aos lugares do quadro", afirmou ainda o Secretário de Estado.



O ME anunciou com pompa e circunstância a abertura de 30 000 vagas para os quadros de escola. Sabendo nós que existem mais de 28 000 professores colocados em quadro de zona, que certamente irão ocupar essas vagas, gostaríamos de saber como é que o Secretário de Estado pode afirmar que "muitos dos contratados passarão aos lugares do quadro", se as vagas existentes irão ser ocupadas pelos professores que já pertencem aos quadros das escolas.

Sabe-se a médio prazo o ME irá conseguir acabar certamente com o número de professores desempregados, bastará para tal continuar aplicar esta política de precariedade, em conjunto com a aplicação da prova de ingresso da carreira docente. Ou seja, o ME irá conseguir sem sombra de dúvidas o pleno emprego entre os professores. Seja pelo facto de os professores estarem a trabalhar com contratos dignos de uma escravatura, seja pelo facto de muitos desistirem da profissão para a qual têm habilitação profissional ou seja ainda por não serem considerados professores caso não tenham realizado com sucesso da prova de ingresso.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Ministério da Educação admite rever natureza da prova de ingresso na carreira

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1357373&idCanal=58

24.01.2009 - 11h09 Lusa

O Ministério da Educação admite rever o tipo de prova a que serão sujeitos os candidatos a professor, mas não prescinde da existência de um exame para ingresso na carreira por duvidar da qualidade da formação de algumas instituições de ensino superior.

Na próxima semana, o Ministério e os sindicatos iniciam a revisão do Estatuto da Carreira Docente. A prova de ingresso será uma das primeiras questões a serem discutidas.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

ELIMINAÇÃO DA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE
PROPOSTA DA FENPROF PARA A ELIMINAÇÃO DA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS (PROVA DE INGRESSO).

Negociação prevista para o próximo dia 28 de Janeiro.

In: http://www.sprc.pt/upload/File/PDF/Propostas/F-006_ECD_PROP_INGRESSO.pdf

domingo, 11 de janeiro de 2009

Luta contra a prova de ingresso é para continuar


"Esta Greve nacional de 19 de Janeiro é muito importante para construir soluções no quadro do processo de revisão do ECD que vai começar no dia 28 de Janeiro (primeiro aspecto a abordar será o ingresso na profissão) , processo que o ME não desejava e que só a luta firme dos docentes conseguiu impor". / JPO

In: http://www.fenprof.pt/?aba=27&cat=95&doc=3882&mid=115

Desenganem-se aqueles que pensam que luta contra a prova de ingresso já não tem razão ser, considerando que a mesma não se vai realizar antes dos concursos de professores para 2009. É crucial participar activamente nos protestos e acções que se avizinham, para que já no próximo dia 28 de Janeiro o ME reveja as suas posições no que diz respeito à prova de ingresso bem como em relação a todos os outros aspectos negativos presentes no ECD.