terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Poupar e propagandear à custa dos contratados

Actual situação do Ministério da Educação inclui 114 970 quadros. Em 2006 eram 135 mil. Sindicatos dizem que Governo compensa com contratados.
Em apenas três anos, os quadros do Ministério da Educação perderam 20 mil professores, sobretudo através de reformas e aposentações, que não foram compensadas por novas entradas.

In: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1452133

O que mais me faz saltar a tampa, mas isso já aconteceu logo que saíram as colocações, é a poupança de dinheiro que o Estado está a fazer à conta dos professores. Realmente, foi um esquema bem montado: criam-se quadros de agrupamento, logo, todos têm vinculação num agrupamento (com consequente extinção dos QZP); na altura dos concursos, apesar de ter sido apenas mudanças de colocações, visto que 99% dos "colocados" já tinham vínculo ao estado, puderam dizer, com a complacência dos órgãos de comunicação social, que foi colocado um número histórico de professores; por fim, uma percentagem de professores de QZP que não conseguiram essa famigerada colocação, foram também colocados numa escola, mas por 4 anos. No meio disto tudo, todos aqueles contratados que teriam lugar nos QZP, com a extinção deste, continuaram contratados, e continuarão, por muitos e bons anos.
Ou seja, nestes últimos 3 anos aposentaram-se mais de 10000 professores, e abriram 300 vagas. Contas por alto, deveria haver, grosso modo, mais 9700 entradas que não existiram. Mais uma vez, contas por alto, a diferença entre o que ganha um contratado e um vinculado nos escalões mais baixos é perto de 200 euros, logo, 1.940.000€ de poupança todos os meses. Isto contas muito por alto.

Por: http://www.candidatoaprofessor.blogspot.com/ corroborado por www.professoresasfixiados.blogspot.com

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